terça-feira, 23 de junho de 2015

Mad Man e o mundo das gentes apequenadas

Era para ser sobre um filme, mas será sobre uma série. A série Mad Man, da HBO. Será polêmico, eu prometo.

Resumo básico: a série, producao recém exibida pela HBO, sucesso de público, retrata o mundo publicitário da década de 60/70. Em meio às turbulentas mudanças sociais e quebras de paradigmas, a produção revela um mondo sórdido, movido a bebida, sexo não consentido, banalizacao da mulher e dos valores da família. O personagem principal, Don Draper, é um Diretor de Criacao, corrupto e corruptor, que se mostra oportunista, falseador de emoções e que justifica tudo isso com o nascimento tortuoso, fruto de um relacionamento paterno extra-conjulgal.

Ovacionada pela crítica como a mais fil produção a retratar o mundo.publicitário, a serie, para mim, relez jornalista, pobre em conteúdo e deturpadora da sociedade. Além, é claro, de transformar a publicidade em um monte de pobres profissionais, que bebem e fumam o dia inteiro, trepam com suas secretarias como de estas fossem objetos e, no meio de tufo isso, tem idéias fantásticas, as quais modificarão o mode de ver das pessoas com relação aos produtos anunciados.

Triste é saber que o mundo se retrata assim e mais triste ainda saber que os colegas da área de comunicação se vêm, assim, tão rasteiros, incapazes de abstrações mais, digamos assim, substantivas.

Talvez seja por isso que as áreas não tenham Representações que consigam proteger seus direitos; talvez seja por isso que as classes sejam tão desvalorizadas; talvez; talvez seja por isso que estejamos sujeitos às vississitudes do mercado, criando projeções fantasmagóricas do que poderia ser uma publicidade de qualidade. E, talvez, e eu espero mesmo que seja apenas talvez, que tantos comunicadores sejam infelizes com o completo esvaziamento dos seus espíritos.

Triste comunicação está, que não me representa em nada.

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