terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Poesia para um estranho desassocego

Tortuoso caminho esse nosso
Sem rumo, sem paradas, sem destinos 
Cada curva da estrada é uma nova aventura
Cada olhadela de lado uma nova provocação
Sinto, de repente, o corpo sôfrego tremer, bandido
A boca seca ceder aos teus gemidos 
E o corpo em chamas queimar com o simples toque da sua pele 
Somos pele com pele 
bocas misturadas com nossas línguas
Meu sabor saboreando o teu
E esse gosto de quero mais que não quer me abandonar 
Te como com os olhos e com o paladar
Te sorvo por inteiro, cada gota, cada cheiro 
E aproveito cada momento - como se não houvesse qualquer depois. 


(Mariana Lira)

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